Por André Pereira da Silva.
O LOTEAMENTO VILA DO PERÓ sofreu nova invasão. Uma ameaça ao Caminho de Búzios: favelização, valas negras, pobreza, mendicância, crianças nas ruas, criminalidade e tráfico de drogas. Segundo os próprios invasores, alguns kits-invasão são doados por “amigos”.
É possível que esta invasão esteja sendo incentivada e patrocinada por algum político amigo dos invasores. Algum candidato que pretenda criar um novo reduto eleitoral, prejudicar o projeto CLUB MED, ou ambos. Se existem dúvidas também existe uma certeza: é alguém que detesta o Caminho de Búzios, mas adora favelas...
Já houve uma grande invasão anterior a essa, esplendidamente debelada pela prefeitura e a Guarda Municipal de Cabo Frio. Foi uma invasão em massa, com mutirões para erguer os barracos da noite para o dia. Desta vez a estratégia foi diferente: os invasores chegaram aos pouquinhos, em pequenos grupos familiares para demarcar os terrenos e levantar os barracos sem fazer alarde.
Novamente a prefeitura, sob o governo de Marcos da Rocha Mendes, interveio e derrubou os barracos, impedindo a favelização no Caminho de Búzios. Se não fosse o apoio da prefeitura já estaríamos todos convivendo com uma nova vizinhança. De fato, a prefeitura tem sido nossa grande aliada nesta questão, por intermédio do Sr. Lino Viviani, Superintendente de Regulamentação e Fiscalização Fundiária do município e do Cel. Gilson, Secretário da Ordem Pública e chefe da Guarda Municipal de Cabo Frio.
Contudo, devemos ajudar quem nos ajuda, vigiando e denunciando novas tentativas de invasão, preferencialmente através do e-mail apib@eletroguard.com.br. Porém, o atual prefeito um dia terá que deixar o governo, sem sabermos quem virá em seu lugar. Por isso devemos nos organizar e fortalecer, para resolver essa e outras questões de interesse do Caminho de Búzios.
O loteamento VILA DO PERÓ tem cerca de 650.000m², tem em torno de 900 lotes, a maioria de terrenos baldios, sem muros ou área construída. Por isso continua vulnerável, na mira dos invasores: a maioria de gente pobre e ignorante. Gente que acredita em promessas de políticos e de grileiros profissionais.
Enquanto alguns invasores ganham o material de “amigos” para erguer o barraco, outros são incentivados a investirem o seu próprio dinheirinho nessa aventura irresponsável. Quatro barracos já foram derrubados e outros aguardam a ordem para demolição. É de dar dó. Homens viram seus esforços de construir os barracos no chão, mães ficaram desesperadas diante de crianças chorando...
Qual seria a familia pobre que não gostaria de "ganhar" um terreno para construir um barraco com vista para o mar? Manipular e iludir pessoas necessitadas é uma atitude desumana. Infelizmente é assim que agem alguns políticos atrás de votos: usam a pobresa, a grilagem de terras e tráfico de drogas para formarem seus redutos eleitorais...
Vou tentar contato com os proprietários desses imóveis para ver o que mais a gente pode fazer.
Veja as propostas da NOVA APIB e participe.