O quebra-molas não é solução de segurança no trânsito. É moeda de troca de votos nos municípios - que não fazem sinalização nas vias, não educam pedestres, ciclistas e nem fazem calçadas, passarelas ou ciclovias, só "quebra-molas". Invés de planejar, sinalizar e educar é mais fácil, demagógico e lucrativo culpar (e multar) os motoristas, deixando-os à mercê de ladrões nas vias públicas.
As políticas de segurança no trânsito tem sido irresponsáveis e desastrosas. Corruptos e incompetentes, os gestores das vias públicas estão transformando motoristas em "vilões" para justificar a instalação de pardais e obter enorme arrecadação com multas, estacionamentos, IPVAs e outros impostos.
Os "quebra-molas" representam bem a falta de educação, a corrupção e o caos no trânsito. Essa "guerra" cotidiana gera ônus aos motoristas, ineficiência e riscos de acidentes e assaltos.
A imprensa não tem ajudado muito os motoristas, que não são vilões, mas heróis. Heróis porque tem que trafegar em meio à buracos, quebra-molas, cavalos, bicicletas, carrinhos de pipoca, de bebê, pardais e guardas corruptos... A demagogia pretende garantir o passeio de gente displicente e mal educada no meio asfalto, sem se importar com os carros, ônibus e caminhões que trafegam por ali...
Mas o motorista parece ser o único infrator sujeito à multas. É sempre ele quem paga. Alguém já viu um ciclista ser multado por andar na contra-mão? Além de contribuinte, motorista também é eleitor e anunciante! Cabe a imprensa esclarescer esse assunto à população, sem demagogia.
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